segunda-feira, 7 de março de 2016

Para onde vou?
Muitos ainda tem grandes receios sobre seu próprio destino quando o Dr Morte fizer a visita formal, anunciando o fim de sua jornada na Terra. Para onde se vai vamos discutir em outro momento. Agora, a questão é o que fazer depois que alguém se foi ou seja, estamos falando de quem ficou e todo o mal estar, tristeza e sentimentos variados post morteum, de alguém querido ou não.
Com toda certeza, enterrar o corpo sem vida sob a terra já é um procedimento antiquado e de profundo mal gosto. Visitar o túmulo e prestar homenagem também me parece por demais, algo non sense. Ocupar grandes áreas para abrigar corpos inertes que o tempo consome inexoravelmente não é um costume moderno, além de ocupar vastas áreas cheio de lápides, muitas delas servindo apenas para o pouso de passarinhos.
A cremação parece algo moderno e saudável. Sem dúvida melhor do que enterrar (termo orripilante) o corpo em um caixão (outro uah). Neste caso, surge outro problema, o que fazer com os restos da cremação? Muitos levam as cinzas para o mesmo cemitério e o problema continua. Outros espalham as cinzas no mar, outros na terra natal (muito apropriado pois já foi citado: do pó ao pó). Mas uma outra ideia futurista vem nada mais nada menos do que o pequeno país do oriente o Japão. Quem sabe trata-se de mais uma tentativa de melhorarmos o que é antiquado para algo um pouco mais moderno.
Nos cemitérios futuristas do Japão, a morte é uma viagem tecnológica.